Publicado em 10/7/2015 na Gazeta das Caldas

Depois de há alguma semanas termos falado nas doenças urológicas mais frequentes dos idosos, é altura de abordarmos os problemas urológicos dos adultos jovens. Na minha experiência, os jovens são aqueles que ficam mais preocupados sempre que surge algum problema da esfera urinária e sexual, pois ao contrário dos idosos, toleram mal qualquer disfunção a este nível.
Cistites/ infecções urinárias: A maioria das mulheres sabe reconhecer os sintomas de uma cistite: ardor ao urinar, necessidade de urinar a intervalos curtos e com pouca quantidade de cada vez, dor no baixo ventre e, por vezes, sangue visível na urina. No caso das mulheres com uma sintomatologia típica e na existência de sinais de gravidade, dispensam-se exames sofisticados, recomendando-se tratamento antibiótico (que deverá ser prescrito pelo seu médico), acompanhado de aumento da ingestão de líquidos. No entanto, há casos em que está indicada uma investigação mais aprofundada e um tratamento mais específico: nos homens, nas mulheres com cistites frequentes (3 ou mais vezes por ano), quando as infecções não resolvem facilmente após antibiótico, ou na presença de outras doenças urológicas ou malformações.
Ejaculação prematura: A ejaculação prematura é uma das perturbações sexuais mais frequentes, atingindo até 30% dos homens de todas as idades, em especial os jovens. Na esmagadora maioria dos casos, não se associa a problemas de saúde graves, pelo que é importante esta nota de tranquilização. Porém, isto não significa que não possa ser tratada: para além das terapêuticas comportamentais, que poderá aprender, existe atualmente medicação capaz de melhorar significativamente os sintomas, com aumento da autoconfiança do homem e do o bem-estar do casal.
Tumores do testículo: Por último, uma nota sobre esta doença que, embora relativamente rara, é a patologia maligna mais comum entre os 15 e os 35 anos de idade – e com incidência crescente. Os tumores do testículo são identificados quando o homem dá conta um nódulo anormal durante a palpação do testículo, frequentemente durante o banho (quando o escroto está mais relaxado), sendo útil a comparação com o outro lado. Sempre que tal se verifique, mesmo que não haja dor associada, é obrigatória a realização de uma ecografia testicular. No caso de se confirmar a suspeita, o doente deverá ser observado urgentemente por um urologista (em menos de 2 semanas), pois estes tumores crescem rapidamente. Porém, hoje em dia, com os tratamentos disponíveis, o prognóstico é excelente na maioria dos casos.
Frederico Furriel
Médico Urologista
furriel-urologia.com
Cistites/ infecções urinárias: A maioria das mulheres sabe reconhecer os sintomas de uma cistite: ardor ao urinar, necessidade de urinar a intervalos curtos e com pouca quantidade de cada vez, dor no baixo ventre e, por vezes, sangue visível na urina. No caso das mulheres com uma sintomatologia típica e na existência de sinais de gravidade, dispensam-se exames sofisticados, recomendando-se tratamento antibiótico (que deverá ser prescrito pelo seu médico), acompanhado de aumento da ingestão de líquidos. No entanto, há casos em que está indicada uma investigação mais aprofundada e um tratamento mais específico: nos homens, nas mulheres com cistites frequentes (3 ou mais vezes por ano), quando as infecções não resolvem facilmente após antibiótico, ou na presença de outras doenças urológicas ou malformações.
Ejaculação prematura: A ejaculação prematura é uma das perturbações sexuais mais frequentes, atingindo até 30% dos homens de todas as idades, em especial os jovens. Na esmagadora maioria dos casos, não se associa a problemas de saúde graves, pelo que é importante esta nota de tranquilização. Porém, isto não significa que não possa ser tratada: para além das terapêuticas comportamentais, que poderá aprender, existe atualmente medicação capaz de melhorar significativamente os sintomas, com aumento da autoconfiança do homem e do o bem-estar do casal.
Tumores do testículo: Por último, uma nota sobre esta doença que, embora relativamente rara, é a patologia maligna mais comum entre os 15 e os 35 anos de idade – e com incidência crescente. Os tumores do testículo são identificados quando o homem dá conta um nódulo anormal durante a palpação do testículo, frequentemente durante o banho (quando o escroto está mais relaxado), sendo útil a comparação com o outro lado. Sempre que tal se verifique, mesmo que não haja dor associada, é obrigatória a realização de uma ecografia testicular. No caso de se confirmar a suspeita, o doente deverá ser observado urgentemente por um urologista (em menos de 2 semanas), pois estes tumores crescem rapidamente. Porém, hoje em dia, com os tratamentos disponíveis, o prognóstico é excelente na maioria dos casos.
Frederico Furriel
Médico Urologista
furriel-urologia.com