DOENÇAS DA BEXIGA – as três mais importantes
A bexiga é um órgão oco, que serve de reservatório à urina produzida pelos rins, permitindo a sua eliminação apenas quando socialmente conveniente. A bexiga pode ser afectada por uma grande variedade de doenças, nomeadamente de tipo tumoral, inflamatório, infeccioso ou funcional.

CANCRO DA BEXIGA
O cancro da bexiga é a quarta causa de morte por neoplasia nos homens, sendo este o sexo mais frequentemente afectado. Os principais factores de risco são o tabagismo e a exposição a determinados agentes químicos, nomeadamente no contexto profissional. O sintoma mais frequente desta doença é a hematúria (sangue na urina) pelo que, na ausência de outra causa evidente, a sua ocorrência obriga a um estudo urológico detalhado, com vista a despistar um eventual cancro na bexiga. Para o seu diagnóstico, é habitualmente necessária uma cistoscopia (endoscopia à bexiga). O tratamento é cirúrgico e consiste na ressecção endoscópica do tumor, à qual é frequentemente necessário associar outros tratamentos intravesicais nos meses subsequentes. Contudo, os tumores mais agressivos ou avançados requerem uma cirurgia mais ampla, denominada cistectomia radical.
O cancro da bexiga é a quarta causa de morte por neoplasia nos homens, sendo este o sexo mais frequentemente afectado. Os principais factores de risco são o tabagismo e a exposição a determinados agentes químicos, nomeadamente no contexto profissional. O sintoma mais frequente desta doença é a hematúria (sangue na urina) pelo que, na ausência de outra causa evidente, a sua ocorrência obriga a um estudo urológico detalhado, com vista a despistar um eventual cancro na bexiga. Para o seu diagnóstico, é habitualmente necessária uma cistoscopia (endoscopia à bexiga). O tratamento é cirúrgico e consiste na ressecção endoscópica do tumor, à qual é frequentemente necessário associar outros tratamentos intravesicais nos meses subsequentes. Contudo, os tumores mais agressivos ou avançados requerem uma cirurgia mais ampla, denominada cistectomia radical.

Bexiga hiperactiva
O principal sintoma desta síndrome é a imperiosidade, isto é, a necessidade forte de urinar, que é difícil de adiar. Assim, esta situação obriga o doente a urinar múltiplas vezes ao longo do dia, a intervalos curtos, prejudicando a sua qualidade de vida e até a sua actividade profissional. Alguns doentes têm incontinência (perda de urina), pois não conseguem chegar à casa de banho a tempo. Os sintomas podem ocorrer também durante a noite, prejudicando o sono. Para confirmação do diagnóstico, é necessário realizar alguns exames simples que têm como objectivo excluir outras doenças que provocam sintomas semelhantes. O tratamento é muito eficaz, e a maior parte dos doentes melhora apenas com medidas higieno-dietéticas e fármacos orais que relaxam a bexiga. Casos mais resistentes podem requer tratamentos mais sofisticados, tais como injecção intravesical de toxina botulínica, neuromodulação ou cirurgia.
O principal sintoma desta síndrome é a imperiosidade, isto é, a necessidade forte de urinar, que é difícil de adiar. Assim, esta situação obriga o doente a urinar múltiplas vezes ao longo do dia, a intervalos curtos, prejudicando a sua qualidade de vida e até a sua actividade profissional. Alguns doentes têm incontinência (perda de urina), pois não conseguem chegar à casa de banho a tempo. Os sintomas podem ocorrer também durante a noite, prejudicando o sono. Para confirmação do diagnóstico, é necessário realizar alguns exames simples que têm como objectivo excluir outras doenças que provocam sintomas semelhantes. O tratamento é muito eficaz, e a maior parte dos doentes melhora apenas com medidas higieno-dietéticas e fármacos orais que relaxam a bexiga. Casos mais resistentes podem requer tratamentos mais sofisticados, tais como injecção intravesical de toxina botulínica, neuromodulação ou cirurgia.

Cistite intersticial/ Síndrome de bexiga dolorosa
O principal sintoma deste grupo de doenças é a dor vesical/ suprapúbica ("baixo ventre"), que tipicamente aumenta à medida que bexiga enche, e alivia com o seu esvaziamento. Esta dor motiva o aumento da frequência urinária, uma vez que os doentes evitam que a bexiga encha demasiado para que não tenham dor. Este é um diagnóstico de exclusão, obrigando à realização de alguns exames para se ter a certeza que não estamos perante outras doenças com sintomatologia semelhante. O tratamento é complexo, consistindo numa combinação de técnicas comportamentais, fármacos orais e tratamentos intravesicais.
O principal sintoma deste grupo de doenças é a dor vesical/ suprapúbica ("baixo ventre"), que tipicamente aumenta à medida que bexiga enche, e alivia com o seu esvaziamento. Esta dor motiva o aumento da frequência urinária, uma vez que os doentes evitam que a bexiga encha demasiado para que não tenham dor. Este é um diagnóstico de exclusão, obrigando à realização de alguns exames para se ter a certeza que não estamos perante outras doenças com sintomatologia semelhante. O tratamento é complexo, consistindo numa combinação de técnicas comportamentais, fármacos orais e tratamentos intravesicais.